As instituições de ensino superior no Brasil vivenciaram uma montanha russa de incertezas econômicas nos últimos anos. Após o paraíso na educação entre 2010 e 2014 – que elevou as matrículas em cursos presenciais de 3,9 milhões para 4,8 milhões – o cenário mudou. Por isso, é preciso que se faça um movimento mais inteligente visando manter a competitividade.
A educação superior no Brasil não está em queda. Por outro lado, ainda existe uma longa jornada a percorrer visando auxiliar a atual geração a encontrar seu caminho.
O cenário nacional de instituições de ensino superior no Brasil
De acordo com pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia a evolução de 45 países integrantes, somente 21% dos brasileiros – entre 25 e 34 anos – possuem um curso de graduação completo, o que coloca o Brasil no ranking das piores taxas de Ensino Superior no mundo!
De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), somente em 2015 cerca de 80 mil estudantes deixaram de entrar em um curso superior privado. Isso se dá por diversos fatores, seja a falta de emprego e queda na renda familiar mensal – o que os impede de custear um curso – e mesmo a redução ao acesso a programas de financiamento.
De fato, com a baixa no mercado de trabalho e as novas restrições do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o brasileiro passou a deixar a educação superior em segundo plano.
Por outro lado, como alternativa, os cursos nos formatos de Ensino à Distância (EAD) – flexibilizado pelo Ministério da Educação (MEC) visando a implementação – tem se mostrado uma alternativa vantajosa. Mesmo assim, a evasão dos alunos em cursos EAD contrapesa essa balança e a imagem das instituições de ensino vem sofrendo com isso.
Por essas e outras razões, as instituições de ensino superior no Brasil necessitam urgentemente repensar sua imagem. Afinal, a concorrência é acirrada, as condições político-econômicas instáveis e o consumidor cada vez mais exigente.
Não temos a fórmula para superar todos esses obstáculos. Mas com certeza podemos lhe apresentar a chave para se tornar uma instituição memorável para o seu público.
Entenda como o bom marketing digital, pode fazer com que sua marca seja ainda mais competitiva.
Marketing digital: a chave para a competitividade das instituições de ensino superior
Existem 8 pontos essenciais nos quais a sua marca deve trabalhar de forma excelente para um bom marketing digital.
1. Conheça o seu público e entenda suas necessidades
O que você sabe sobre o seu público-alvo? Onde eles buscam por seus serviços? Que fator é o diferencial para que eles optem por uma instituição superior? Porque eles escolhem uma faculdade privada? Que tipo de comunicação melhor dialoga com eles e como atraí-los?
É fundamental que você saiba a resposta de cada uma dessas perguntas.
Aliás, você sabia que 11,1 milhão de pessoas entre 15 e 29 anos, em 2017, não estavam matriculados em nenhum tipo de curso ou trabalhando? Essa parcela representou 23% dos jovens no período.
Portanto, fica o questionamento: o que podemos fazer para ajudar essas pessoas? O que sua instituição de ensino está fazendo para entender a geração “nem-nem” e ajudá-la a encontrar seu rumo profissional?
2. Transforme sua imagem em referência para quem busca um curso superior
Mais do que oferecer cursos, instituições de ensino superior tem um papel essencial na sociedade: ajudar pessoas a conquistar seus sonhos por meio do crescimento profissional. Por outro lado, muitas delas ainda não entenderam como fazer isso de forma assertiva.
Ao invés de educar o público e conduzi-lo através de um funil de venda bem estruturado, muitas faculdades desgastam sua imagem com campanhas e ações sem valor para a audiência.
No mesmo sentido, grandes instituições de ensino vacilam na segmentação de seus públicos e apostam no tradicional modelo de propagandas de alta dispersão, enquanto que outras variáveis como o Inbound Marketing é comprovadamente mais assertivo e chega a ser 62% mais barato que o modelo tradicional de publicidade.
Vale ressaltar que instituições que conseguem se firmar como referência digitak, são aquelas que produzem grande quantidade de conteúdos direcionados. Segundo estudos, elas chegam a ter 4,2 vezes mais visitas em seus sites.
3. Não se esquive das redes sociais
As redes sociais podem não ser o principal canal, mas são meios altamente estratégicos de aquisição de públicos. No mesmo sentido, Facebook, Instagram, Linkedin e Twitter são espaços onde as pessoas pesquisam sobre marcas e tiram suas dúvidas.
Sim. São 3 bilhões de usuários ativos nas redes sociais e 97% deles leem as reviews de outros antes de tomarem uma decisão de compra!
Por isso, fique atento e não se esqueça da máxima: quem não é visto não é lembrado.
Por outro lado, não vale apenas criar páginas e não alimentá-las com o conteúdo que o seu público quer ler. Outro erro é não interagir com eles!
Portanto, mais do que ter redes sociais ativas, é indispensável que isso faça parte de sua estratégia de marketing.
4. Mantenha seu site sempre amigável
Com certeza você sabe da importância de um site como espaço para divulgação de seus serviços e marca. Também sabe que é por meio dele que seu público chega até você e pode fazer suas compras.
Mas o site de sua instituição deve ir além disso, ele precisa oferecer a melhor experiência para o seu público. O que isso quer dizer? Quer dizer que em termos de identidade visual, usabilidade, responsividade e SEO ele precisa ser um espaço totalmente otimizado para gerar mais e melhores conversões.
Você pode testar o seu site com algumas ferramentas como a SEMrush, que faz uma auditoria completa do seu domínio e páginas sob diversos aspectos. E isso não é apenas um cuidado extra que você precisa ter, é essencial. Afinal, de contas, um novo usuário decide se vai continuar no seu site, ou não, nos primeiros 3 segundos de visita!
Isso mesmo, esse é o tempo que você tem para conquistar um possível cliente.
Além do carregamento rápido, seu site deve:
- ter um design funcional, agradável e de acordo com sua marca;
- ter conteúdos objetivos e ricos que informem exatamente do que se trata seu produto;
- ser otimizado para mobile;
- ser otimizado para SEO.
Você consegue responder com toda a certeza que seu site atende a todos esses requisitos?
Nesse sentido, contar com uma equipe de profissionais de SEO, Programadores com foco em User Experience (UX), Web Designers, além de muitos outros, é indispensável para que toda a sua estratégia dê certo.
5. Mobile first deve ser um mantra
Uma instituição de ensino deve evoluir à medida e na direção que seu público o faz. De acordo com estudo da GSMA Association, apenas em 2017 foram identificadas mais de 234 milhões de conexões via smartphones e a tendência é que o tráfego online via mobile aumente 50% a cada ano.
Isso significa que se o seu site (e de fato toda a sua estratégia de marketing digital) não estiver orientado para mobile, sua instituição está fazendo errado. Cerca de 50% dos millennials usam o celular para as pesquisas e a maioria faz inscrições para cursos e afins pelo aparelho.
Pense nisso!
6. Invista em SAC e em plataformas de estudo eficientes para EAD
Sobretudo as organizações que tenham cursos educação à distância, precisam investir em SAC’s eficientes para sanar os problemas com alunos. É também importante que suas plataformas digitais sejam muito eficientes para não deixar o aluno na mão.
Um sistema de EAD que dá muitos problemas dificulta a vida do aluno que, insatisfeito, tende a propagar essa sua experiência negativa com a marca.
7. Crie peças assertivas para suas campanhas de divulgação
Certifique-se de que a qualidade das peças que sua instituição produz para a divulgação dos cursos esteja de acordo com a sua identidade visual e que esta seja bem aplicada. Vale também ressaltar a importância da adaptação dos conteúdos para os diversos formatos, afinal cada mídia social possui um padrão específico.
Design e mensagem adequada são o que fazem uma boa peça. Mas de nada vale produzir poucos materiais excelentes, uma vez que a concorrência está a todo vapor e o público cada vez mais sedento por conteúdo.
Sabemos que os times de marketing das instituições de ensino superior comunicação sofrem com essa dor e justamente por isso trazemos a solução.
8. Não faça tudo em casa: o outsourcing pode potencializar suas estratégias de comunicação
Os departamentos de marketing estão sobrecarregados. Eles precisam produzir o melhor material geralmente com uma equipe enxuta e cheia de demandas.
Além disso, existem habilidades específicas para a produção de peças e serviços de programação que não são viáveis de se obter pelos modelos tradicionais de contratação. Isso porque cada novo funcionário tem uma carga de contratos trabalhistas e responsabilidades legais custosas, que inviabilizam todo o processo.
Por outro lado, a solução está as portas! Hoje, como nunca antes, é possível externalizar a produção em larga escala sem perda de qualidade dos serviços e à preço fixo. Por apostar no outsourcing, sua instituição:
- torna-se mais competitiva frente a concorrência;
- aumenta sua capacidade de produção, complementando o departamento com novos expertises e
- reduz custos operacionais desnecessários.
Entenda mais como pode ser feito o outsourcing da produção de peças de marketing (posts, vídeos, banners, etc), sites e serviços de programação e torne o departamento de marketing de sua instituição de ensino mais eficiente e poderoso!